Como escolher o seguro viagem ideal

Como escolher o seguro viagem ideal: o que o viajante deve observar, erros comuns e tendências para 2026

A popularização das viagens internacionais, o crescimento do trabalho remoto e a ampliação do acesso a passagens aéreas com preço reduzido levaram o consumidor brasileiro a uma nova realidade: planejar a viagem não é apenas escolher destino e hospedagem, mas também entender quais riscos podem gerar prejuízos inesperados. Em 2026, o seguro viagem deverá ocupar um papel ainda mais central, especialmente pela quantidade de imprevistos que têm afetado viajantes no mundo inteiro.

Embora a contratação seja simples e rápida, escolher a apólice correta exige atenção. Cobertura inadequada, leitura superficial das condições e falta de conhecimento sobre exigências do destino são alguns dos equívocos mais comuns. Nesta reportagem, reunimos os critérios essenciais para ajudar o viajante a entender o que realmente importa.

A importância da cobertura médica

A primeira etapa na escolha do seguro é avaliar o valor da cobertura médica. A recomendação de especialistas para destinos europeus é de pelo menos EUR 30 mil — valor mínimo exigido pelo Tratado de Schengen. Porém, muitos viajantes têm optado por planos ainda mais robustos, considerando que imprevistos médicos podem gerar custos altos.

Nos Estados Unidos e no Canadá, o valor ideal costuma superar USD 50 mil. Já destinos asiáticos, como Japão e Coreia do Sul, têm custos hospitalares elevados, o que também reforça a importância de coberturas mais amplas.

Para viagens com esportes, trilhas ou atividades de aventura, o seguro comum não é suficiente. É necessário contratar planos com cobertura específica, que contemplem desde acidentes leves até intervenções mais complexas.

Bagagem, voos e clima: as coberturas não médicas mais relevantes

Além da assistência médica, o seguro viagem inclui coberturas importantes em situações de extravio de bagagem, atraso ou cancelamento de voos e remarcações. Esses incidentes vêm crescendo devido a condições climáticas extremas, aeroportos mais movimentados e conexões mais apertadas.

Coberturas para cancelamento por motivos de saúde, internação de familiares ou mudanças emergenciais no itinerário são cada vez mais buscadas, especialmente por quem viaja com crianças ou idosos.

O aumento dessas demandas está levando seguradoras a reverem políticas e oferecer planos com reembolsos mais rápidos e comunicação integral por aplicativo.

Planos para longas estadias

Com o avanço do nomadismo digital e dos intercâmbios profissionais, o mercado precisou se adaptar. Planos de longa permanência são hoje amplamente procurados, especialmente aqueles com renovação automática.

Esse tipo de seguro costuma incluir:

  • telemedicina;
  • cobertura para doenças pré-existentes;
  • assistência odontológica;
  • atendimento multilíngue;
  • políticas ampliadas para extravio prolongado de bagagem.

Para quem trabalha remotamente, o ideal é buscar seguros que atendam ao país onde ficará hospedado e às possíveis conexões, garantindo cobertura durante todo o deslocamento.

Comparação de preços e plataformas digitais

Com a digitalização do setor, comparar preços ficou mais fácil. Plataformas como a SeguroViagem.SRV.br reúnem planos de diversas seguradoras, permitindo ao consumidor avaliar coberturas, valores e benefícios em uma única tela.

Essa facilidade acelerou a tomada de decisão e ampliou a concorrência, levando seguradoras a reduzir preços e adaptar produtos às necessidades reais do viajante brasileiro. Em 2026, esse processo de digitalização deve se aprofundar, com mais automações, atendimento por inteligência artificial e emissão instantânea.

Erros comuns que o viajante deve evitar

Algumas escolhas podem comprometer a experiência e gerar custos inesperados:

  1. Escolher o seguro mais barato sem avaliar a cobertura
    Muitas vezes, pequenas diferenças de preço representam proteções cruciais.
  2. Ignorar exigências específicas do destino
    Alguns países exigem seguro viagem obrigatório; outros pedem coberturas extras.
  3. Não considerar o tipo de atividade da viagem
    Quem pratica esportes deve contratar planos adequados.
  4. Não revisar datas e dados pessoais antes de emitir a apólice
    Erros simples podem invalidar a cobertura.
  5. Deixar para contratar em cima da hora
    Apesar da rapidez da emissão, alguns países podem solicitar comprovantes antes do embarque.

Perspectivas para 2026

Para o próximo ano, três tendências devem marcar o setor:

  • maior integração de seguradoras com companhias aéreas e bancos;
  • expansão de apólices específicas para nômades digitais e longas estadias;
  • digitalização completa da jornada do cliente, com atendimento mais rápido e automatizado.

O seguro viagem, que antes competia com gastos como passeios ou malas despachadas, agora é visto como parte fundamental do planejamento. Em um cenário global mais dinâmico — e mais imprevisível — a proteção se tornou menos um custo e mais uma forma de garantir tranquilidade durante todo o deslocamento.

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